Com um livro voltamos á infância, recordamos quem eramos, o que gostávamos de verdade de fazer...
Voltamos por momentos a ser crianças, recordar aqueles sonhos que tínhamos de mais inocentemente puros... Por magia abrimos uma gaveta, nessa gaveta está uma carta, onde outrora escrevemos esses sonhos...Há momentos na vida em que encontramos esses sonhos que outrora estavam guardados, sonhos esses que esperávamos ter realizado há muito tempo... Mas pensamos que temos tempo e vamos adiando, escondendo eles no meio de uma gaveta atafulhada de tralha, pensamentos que tivemos e deixamos por aí...
Ao encontrá-los recordamos o que fizemos até hoje, como deixámos aqueles sonhos guardados sem fazer nada para os realizar? Procurávamos o tempo certo? Quando é o tempo certo?
Com a pandemia, muitas pessoas virão que o tempo passa e depressa, a vida é muito mais que trabalhar e sacrifícios.
Temos de realizar sonhos, fazer aquilo que mais gostamos, apesar do medo.... Apesar de não sabermos se é o melhor caminho a seguir... Alguns sonhos que temos envolveram guerras a travar, mas há guerras que merecem ser travadas... Depois de um tempo, avaliando o que nos rodeia, mas também o nosso interior temos a consciência e a sabedoria necessária para seguir em frente....
Sonhos que por mais simples que sejam valem a pena!
Ainda teremos de engendrar o plano de que passos precisamos de fazer para realizar esses sonhos empoeirados numa gaveta...
Ás vezes, a felicidade reside nas coisas mais simples como ter saúde, como um carinho ou um abraço quando mais precisamos... Há momentos em que não precisamos de falar, só apagar a luz, acender uma vela e colocar a música a tocar... Esvoaçar o corpo ao som da música na escuridão da noite quebrada pela luz fugaz de uma vela....
Sejamos felizes se não de que nos serve viver?
A vida não é feita de coisas materiais, pois as coisas mais importantes não se veem, conquistam-se! Apesar das dificuldades da subida o cume da monha dos sonhos tem uma vista incrível e o sentimento de Vitória é indescritível! Vive-o muitas vezes se faz favor!
Retiremos os sonhos empoeirados da gaveta atulhada...
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